Início da OFICINA DO NADA, na Biblioteca Municipal de Beja.
De nada em nada, conseguimos nadar por construção de objecto, corporalizações várias, audição (3h!) de Thaikovsky, resolução de problemas, divergência associativa, criatividade verbal e pré-literária. Nada mau, hein?...
um rosto, um céu, uma árvore, o sentimento dos dias que passam. e até um livro.
um poema por vez
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Já a luz se apagou do chão do mundo, deixei de ser mortal a noite inteira; ofensa grave a minha, que tentei misturar-me aos duendes na floresta. De máscara perfeita, e corpo ausente, a todos enganei, e ninguém nunca saberia que ainda permaneço deste lado do tempo onde sou gente. Não fora o gesto humano de querer-te como quem, tendo sede, vê na água o reflexo da mão que a oferece, seria folha de árvore ou sério gnomo absorto no silêncio de uma rima onde a morte cessasse para sempre.
António Franco Alexandre Duende
partilhas
ilustração no feminino
todos os nomes
pura literatura. o encontro com uma mente que nos guia pelas e através das palavras. um prazer sem limites na sua leitura.